Acabou o milho, acabou a pipoca. O ASA finaliza mais uma temporada, outra vez, de forma precoce. A principal meta do ano, subir para a Série C, não foi alcançada novamente. E o que resta é organizar a casa para que todas as pendências sejam finalizadas ou negociadas.

Com isso, o clube vem rescindindo de forma oficial vínculos de atletas que vestiram a camisa alvinegra em 2024.

Até o momento, foram publicadas no BID (Boletim Informativo Diário da CBF) as revogações dos contratos dos goleiros Bruno Pianissolla, Flávio e Matheus Vinícius; os laterais Gabriel Feliciano, Charles, Paulinho e Carlos Henrique; os zagueiros Roni Lobo, Bennê, Hítalo Rogério, Railon e Jan Pieter.

Além dos volantes Allef, Colina, Wescley, Zé Wilson e Bruno Menezes; os meias Rafael Sayão e Didira; e dos atacantes Thiaguinho, João Cabral e Grafite.

Outros atletas ainda têm vinculação com o clube. São eles: o zagueiro Cristian Lucca (até o fim de 2024); os meias Anderson Feijão (fim de outubro) e Léo Cereja (machucado); e os atacantes Kelyton (fim de 2026), Júnior Viçosa e Flávio Souza (ao que parece até o fim de 2024).

Alguns dos jogadores que jogaram no ASA em 2024 podem retornar para 2025. Este movimento de rescisões após uma eliminação prematura acontece para que os atletas sejam liberados para seguirem a temporada atuando e para que o próprio clube não tenha vínculos empregatícios estando inativo no futebol. É uma ação natural dentro do futebol.

ELEIÇÕES
Em meio a todas estas ações contratuais, o clube vive a expectativa das eleições para o próximo biênio. Existe a possibilidade - e muito grande - de termos, como há muito tempo não acontecia, uma disputa entre duas chapas.

O principal nome da situação é o do atual presidente Rogério Siqueira, que pode mudar de ideia e concorrer à reeleição. Já a oposição poderá ter como nome mais forte, o do ex-presidente alvinegro, Higor Rafaell, que segundo informações, tem o apoio de outros ex-presidente e ex-dirigentes do ASA.

No entanto, outra conjuntura poderá acontecer no grupo de oposição. Uma transição em que Higor Rafaell ficaria em outro cargo, para que o ex-presidente Zé da Danco concorra à presidência.

Uma coisa é certa: até a data das eleições, que acontecem geralmente no fim de outubro, bastante água vai rolar e muitos movimentos, certamente, irão acontecer.