Uma boa vantagem que precisa ser cultivada.

CSA e ASA se enfrentam neste sábado, às 16h, no Estádio Rei Pelé, no jogo de volta das semifinais do Campeonato Alagoano. 

O Alvinegro venceu a primeira partida por 1 a 0 e tem a vantagem de poder empatar para conseguir classificação. Em caso de igualdade de gols no confronto, a decisão vai para os pênaltis. Para o Azulão conseguir vaga direta, será preciso vencer por dois ou mais gols de diferença.

O atacante Thiago Algoano pode ser desfalque para a partida por conta de um desconforto muscular.

No futebol existem várias expressões. Para o atual contexto do confronto, pode-se dizer que o ASA pode jogar com o "regulamento embaixo do braço" para passar de fase.

Mas até onde este panorama pode interferir no desempeonho da equipe, a partir de um plano de jogo arriscado?

A equipe do técnico Ranielle Ribeiro vem mostrando evolução tática e consequentemente técnica. Os dois último jogos, contra o próprio CSA e o Atlético-GO, evidenciou um time com um alto nível de atuação. Aliando um grau elevado de concentração, variações de comportamento e ações, e eficiência nas execuções nas fases do jogo.

No entanto, cada jogo é um jogo.

O CSA certamente virá com outra postura. Há indícios de que o técnico Higo Magalhães deve escalar a equipe mais ofensiva através de mexidas de peças e mecanismos de movimentação para tentar furar a boa defesa do ASA.

Existem algumas possibilidades e alternativas. Uma escalação com dois centroaventes; com dois meias armadores e apenas um volante; dois pontas e um homem de referência no ataque. As variações dentro do próprio modelo de jogo são amplas.

O ASA vai precisar equilibrar suas ações. Provavelmente, o CSA vai tentar impor umm ritmo alto, agressivo e agudo no início da partida. A chamada 'blits dos 15 minutos' será acionada com certeza. Além da manutenção pela busca da imposição durante o jogo. 

Isto significa que o time alvinegro precisa montar um plano de jogo para não só esperar seu adversário. Entregar a bola para o CSA pode ser um risco. Por isso, mesmo com a vantagem será preciso variar o comportamento e a postura. Buscando explorar os espaços que, naturalmente, o Azulão vai seder por precisa se expor.

Será um jogo de encaixes táticos e, sobretudo, de muita estratégia. Por essa razão, agora mais que nunca, os jogadores precisam performar no maior e melhor nível possível. E de forma alguma, mesmo com que o subconsciente atrapelhe, sentar na vantagem criada. Pois, caso isso aconteça, o risco é iminente.