A Semana Santa prega trégua na política alagoana e nacional. É costume para os Cristãos praticar a penitências, jejum, oração e também reunir a família até o domingo de Páscoa, que marca a ressurreição de Jesus Cristo. Até lá está estabelecido, cessar-fogo, entre adversários históricos porque só esse amor para apascentar todas as animosidades. É tempo de bandeira branca!
Sabemos que o ano pré-eleitoral serve de termômetro para a eleição que se aproxima. Partidos e candidatos correm para não perder tempo, se reúnem e fazem conjecturas para o futuro. As negociações já iniciam faz tempo, principalmente os deputados de mandato que marcam desesperadamente seus territórios. É o jogo duro do poder onde somente os mais fortes sobrevivem.
Com as armas recolhidas, bandeira branca levantada e o advento da Páscoa, fica proibido por tempo determinado (até domingo) ataques de quaisquer natureza, entre adversários, nestas bandas. No entanto, quando o feriadão de Páscoa passar podem ter a certeza que o jogo precisa continuar. Praticamente, estamos alcançado meados de 2025 que para o fim do ano é somente um salto.
Assim, 2026, logo chegará, determinando a necessidade de marcar territórios, ampliar apoios e garantir votos. É a temporada do salve-se quem puder e a lei do mais forte. A sorte estará lançada para os ‘players’ que ao longo dos tempos aprenderam, como ninguém, jogar o terrível o jogo da política, especialmente em Alagoas onde grupos hegemônicos dominam determinadas regiões há décadas.
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