A verdade sobre a demarcação e o componente político no processo; Quem mudaria ou não a cabeça de Lula?

Há quase duas décadas se arrasta por vários órgãos do Governo Federal o processo de demarcação de terras indígenas em Palmeira dos Índios. O tema tem dividido opiniões ou pela falta de conhecimento ou ignorância mesmo. Assunto federativo, esse processo reúne um pouco mais de 7 mil hectares em discussão.

É certo que ninguém que conflito. O poder de fazer uma demarcação de terras, Constitucionalmente, é prerrogativa e responsabilidade da União, entretanto não é uma coisa tão simples assim, considerando que nesta seara estão envolvidos muitos interesses, inclusive econômicos e políticos. As regras do Marco Temporal teriam algum efeito para mudar o rumo da demarcação? Quem mudaria ou não a cabeça de Lula?

É notório que alguns movimentos nas redes sociais e na imprensa fazem zoada. São eventos que estão mais para garantir uma manchete no jornal ou fazer promoção pessoal porque na resolveram nada. Não há força humano capaz de impedir uma demarcação quando a União está determinada a fazer; em outras ocasiões nem tanto, haja vista que, trata-se também de vontade política e não somente de uma questão ideológica.

Contudo, o mês de abril traz ainda uma expectativa muito grande e possibilidades reais e remotas, de que o presidente Lula pode anunciar novas áreas demarcadas no dia 19 (dia do Índio). No caso de Palmeira dos Índios, fica cada dia mais claro que o Governo Federal ainda não teria a segurança que precisa para fazê-la. Áreas em que o processo de demarcação que estão muito próximas dos centros urbanos é um desses exemplos.

Quem é posseiro nesta área vive dias de grande expectativa. É aguardar!

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