Desde o início da Revolução Industrial, no século XVIII, com a implementação de ferramentas científicas e produtos da modernidade, que as mudanças climáticas não se mostram tão fortes, quanto em 2024. Vivemos um ano quente. O aumento da temperatura do planeta tem impactado no nosso modo de vida, pondo em risco a continuidade da nossa espécie.
Curiosamente, é este mesmo modo de vida que vem acentuando as problemáticas do clima, pois nosso estilo de ser baseado no consumo, na produção de lixo e na falta de sustentabilidade tem sido um fator determinante, somado a nossa imensa população, para a destruição em larga escala dos recursos naturais e do planeta como um todo. Assim, inundações, secas, queimadas e outras catástrofes são sintomas de uma infecção, cuja bactéria é um organismo difícil de ser eliminado: o ser humano.
Aqui no Brasil, o estado do Rio Grande do Sul ainda luta para superar as dramáticas enchentes. E a irresponsabilidade dos órgãos oficiais colaborou para o aumento do desmatamento e das queimadas. Planos para golpe de estado, envolvimento de militares de alta patente e o saudosismo dos tempos da ditadura são danosos, não só para a nossa democracia, mas para a nossa história.
Por outro lado, o cinema nacional se mostra em franca ascensão com o destaque do filme “Ainda Estou Aqui” de Walter Salles, cuja a atuação de Fernanda Torres vem encantando o mundo, colocando-a na mira das premiações mais conhecidas da área.
Ainda assim, preocupa como a economia brasileira vem sendo conduzida. De um lado o populismo/lulismo, do outro o mercado, com suas demandas cada vez mais vorazes. Ainda há quem acredite que a tal “livre-iniciativa” seja a solução para os problemas econômicos. Se enganam. Em tempos de crise, e a história está aí para provar, os mesmos defensores da “livre-iniciativa” e do Estado Mínimo passaram a pedir auxílios e apoios aos governos.
E estamos às vésperas não só do natal e do ano novo, mas de mais uma gestão de Donald Trump, nos EUA. Com relação a isso, nada novo parece apontar no radar, e os EUA permanecem com práticas imperialistas, xenofóbicas e exploratórias.
Quanto a 2025? Espero que seja melhor. Embora este, que é um ano novo, já comece velho nas ideias, na política, na economia e na humanidade.
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