A escolha do vice em qualquer chapa majoritária leva em conta alguns requisitos básicos. Numa campanha para escolher um bom candidato a vice, tudo vai depender da situação do protagonista. Quando a aceitação é boa e as pesquisas indicam que a vitória é certa, geralmente o vice não vai influenciar no resultado da eleição. Por isto, vemos: esposa, filho, genro, irmão e outros da estreita convivência e familiar dos atuais gestores, fazendo parte da chapa.
Mas, quando a eleição está polarizada e o quadro indefinido a escolha pode decidir o pleito. Já vimos este filme muitas vezes, tanto pelo lado já definido e principalmente, do outro lado.
A melhor lembrança é a reeleição de James Ribeiro, quando ele foi buscar no vereador Vicente Targino, o que faltava para defini-la.
Hoje, em Palmeira, apesar da disputa está polarizada, ainda não existe favorito. Do jeito que está, pode ser Júlio ou James. O páreo é duro. Ninguém tem certeza se a eleita vai ser Mosabelle ou Tia Júlia. Sendo assim, quem apresentar o melhor vice, pode ter a chance de ir ao pódio.
O candidato ou candidata a vice pode ajudar, como pode sepultar o sonho de se chegar ao trono. A escolha do vice não pode, nem deve ser por imposição partidária ou acordo entre amigos. Deve ser objeto de estudo e principalmente de consulta popular.
O principal da chapa, deve se preocupar com o quesito rejeição e buscar um vice que possa diminuí-la. A rejeição de um candidato pode levá-lo à derrota. Um bom vice pode resolver este problema. Já assistimos o filme do vice contribuir pra vitória e também já assistimos a escolha do vice acelerar a derrota.
Para a escolha do vice, as equipes pensantes dos candidatos devem exercitar o provérbio chinês de ter: tempo, paciência e silêncio. Uma precipitação agora pode ser fatal.
Portanto, paciência, silêncio e tempo, são os ingredientes certos para a vitória.
Francisco de França - advogado.
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