Acostumada a se regalar com o controle do poder em Palmeira dos Índios, a oposição conservadora vive horas, dias, semanas, meses e, para ser mais exato, quase 8 anos de desespero. E ainda pode ficar sem perspectiva pelo menos por mais 4 anos, em caso de vitória da professora Júlia da Silva, a “Tia Júlia” (MDB).
Pesquisa do Ibrape, realizada entre 31 de julho e 01 de agosto, aponta a dimensão da dificuldade da oposição numa disputa com Tia Júlia, candidata escolhida pelo seu sobrinho, o atual prefeito Júlio Cezar para sua sucessão.
Na oportunidade, o levantamento apontou que Tia Júlia lidera, com 54% das intenções de voto. A ex-primeira-dama, Mosabelle Ribeiro (Republicanos), esposa do ex-prefeito James Ribeiro, aparecia com 23%. O vereador Cristiano Ramos aparecia em terceiro lugar, com 6%, seguido por Dr. Márcio Henrique, 4% e Gervásio Neto com 3%. Outros 9% não souberam ou estavam indecisos e 1% votariam banco ou nulo.
O levantamento também apontou que a gestão do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar (MDB), é aprovada por 79% dos palmeirenses.
Segundo o Ibrape, quando questionados sobre como avaliam a gestão do prefeito Júlio Cezar, 17% dos entrevistados responderam que consideram ótima, 47% boa, 19% regular, enquanto 11% consideram ruim e 6% péssima.
O levantamento está registrado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número AL-01333/2024. O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem de erro máxima é de 3,68%, para mais ou para menos, sobre os resultados encontrados no total da amostra.
Os ataques
Faltando menos de duas semanas para o pleito eleitoral, opositores tentam tirar vantagem política em cima dos problemas da saúde pública no município que ainda sofre com recursos insuficientes. E esta não é uma realidade só de Palmeira dos Índios, mas de todos os municípios do Brasil que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
É curioso destacar que a administração anterior a Júlio Cezar foi marcada por greves, cortes de energia em prédios públicos, escuridão e lixo nas ruas. A educação paralisou as aulas durante 60 dias com direito a “velório” do prefeito, com caixão e vela preta dentro da Prefeitura.
A desorganização era tão grande que os aposentados e servidores não sabiam sequer quando recebiam seus salários. Outra marca negativa foi o fechamento da emergência do hospital Santa Rita e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Vale ressaltar, que "quem tem telhado de vidro não atira pedras ao vizinho" é um ditado que significa que as pessoas não devem criticar os outros se elas próprias também foram alvo da mesma crítica.
O ditado é uma recomendação para que as pessoas não apontem os erros dos outros, pois elas próprias também já cometeram erros bem piores.
O eleitor e seu julgamento no Tribunal das Urnas. É viver pra ver!
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