17/12/2025 21:45:38
André Avlis
OPINIÃO: O Flamengo suportou até onde deu, e mesmo assim deu PSG
Rubro-negro desperdiçou quatro cobranças na decisão de pênaltis
ReproduçãoPSG, Campeão da Copa Intercontinental

 Deu PSG na final da Copa Intercontinental.

Fugindo das narrativas que glamourizam derrotas, vimos uma final de um time superior e outro que conseguiu suportar este fator através de uma boa estratégia montada pelo seu treinador.

Foi assim que o Flamengo conseguiu resistir ao Paris. Sem essa do "jogou de igual para igual" ou do "caiu em pé".

Dentro das ações, ficou evidente que em vários aspectos o time francês era superior. Especialmente no aspecto físico, de intensidade e agressividade. A rotatividade parecia ser diferente - e de fato era. Embora seu adversário fosse o melhor clube do Brasil e da América do Sul. Locais onde ele dominou o futebol em 2025.

Falando sobre o jogo, atualmente, o PSG tem o melhor gatilho de pressão e o melhor 'perde pressiona' do futebol mundial. Os encaixes nas saídas de bola dos adversários são executados com muita agressividade e intensidade. Além disso, quando estes saltos de pressão não funcionam, é um time que consegue se recompor com muita velocidade.

Fatores que não oferecem tantos espaços para seu oponente progredir ou contragolpear em velocidade utilizando transições. No entanto, embora exista esta característica, o time de Luís Henrique se incomoda quando é pressionado.

O Flamengo conseguiu forçar a saída de bola do clube parisiense, mas o desafio era ter regularidade e intensidade para ter esta ação o jogo todo. O que não aconteceu.

A equipe brasileira mudou sua forma de defender. O técnico Filipe Luís montou um 5-4-1 em blocos médio e baixo na fase sem a bola. A ideia foi proteger a frente da sua área, encaixotar o jogo por dentro do e fazer com que o adversário buscasse o jogo pelos corredores laterais.

Ainda que algumas jogadas de perigo tenham acontecido, especialmente pelo alto nível e qualidade do PSG, o Flamengo teve muita aplicação e organização tática, além do alto grau de concentração e competitividade de seus jogadores. O famoso "jogar de acordo com o que pede o jogo".

O time brasileiro jogou na margem de erro zero no tempo normal e na prorrogação - apesar de alguns erros naturais de uma decisão. Além de ter, em alguns momentos, colocado em prática sua maneira natural de jogar. Certamente o 1 a 1 dos 90 minutos ficou de bom tamanho para a proposta adotada.

E aí, vieram os pênaltis. Um pesadelo para o torcedor rubro-negro. De cinco cobranças, quatro foram desperdiçadas, com quatro boas defesas do goleiro do PSG. A competência de executar o plano durante o jogo deu lugar a ineficácia nas batidas dos penais.

Em resumo, o FLA segurou até o de deu. Resistiu até onde conseguiu, ampliando sua margem para as penalidades.

Mas mesmo assim deu PSG.

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