Entre o lado positivo e negativo, um paradoxo alvinegro.
O ASA ganhou projeção no cenário nacional, com mais evidência, nas décadas de 2000 e 2010. Tornou-se uma das forças do futebol alagoano através de titulos estaduais, acesso à Série B, participações significativas na Copa do Brasil e na Copa do Nordeste - chegando à final da competição em 2013.
Através de todos estes aspectos, o clube ganhou notoriedade e começou a ser tratado como vitrine no futebol de Alagoas. Além de conquistar prestígio no futebol brasileiro.
Como consequência destas circunstâncias, existe um peso para quem joga com a camisa do ASA. Especialmente se o jogador tiver qualidade, profissionalismo e transforme todas estas e outras valências em boas perfomances dentro de campo.
Vem daí o paradoxo.
O lado positivo de ter influência e importância. E o lado negativo de a partir destes atributos causar interesses e olhares de outros clubes.
Em 2024 o ASA chegou à final pelo terceiro ano consecutivo. Ou seja, existe algo de bom para tal desempenho. E a partir disso, os olhares serão voltados, também, para o alvinegro.
Em virtude destas situações, alguns jogadores já começam a serem observados e geram assédios de outros times. Por exemplo, o lateral-equerdo Gabriel Feliciano, que teve 50% dos seus direitos econômicos adquiridos pelo empresário Edurado Uram, um dos mais influentes agentes do Brasil.
Além disso, o Figueirense tem interesse na contratação do goleiro Bruno Pianissolla. A informação já foi confirmada e existem conversas entre o staff do jogador e o clube catarinense.
Outros jogadores que vêm fazendo uma excelente temporada podem causar atração por outros clubes. Acredito que será difícil segurar alguns nomes para a Série D, mas caso o clube consiga, será de grande impacto e relevância para, especialmente, a disputa do nacional.
Um "preço" a pagar por ainda ser vitrine.
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