O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (1º), em entrevista ao programa Fala Brasil, da Record TV, que a primeira parcela do novo auxílio emergencial deverá ser pagar ainda neste mês (assista acima na íntegra).
Ao todo, segundo ele, serão dadas quatro parcelas de R$ 250, mas a decisão final cabe ao Ministério da Economia. "Serão pagas em março, abril, maio e junho", disse.
O deputado acrescentou que, durante os novos pagamentos, será discutida pelo Legislativo e o Executivo uma maneira de tornar permanente o programa de transferência de renda.
"Também com previsão de que tenhamos a oportunidade de criar um programa permanente, como Bolsa Verde Amarela ou Bolsa Cidadã [nome a ser definido], com perspectiva um pouco maior para atender também ao Bolsa Família e aos novos incluídos", observou, citando uma discussão que já ocorre no governo federal desde 2020.
Agora na TV Record, anunciei que o governo vai entregar 140 milhões de vacinas para os meses de março, abril e maio. O assunto foi tratado ontem na reunião com o presidente Bolsonaro. Também ficou acertado o auxílio emergencial, que deve ser de R$ 250 até junho.
— Arthur Lira (@ArthurLira_) March 1, 2021
No domingo (28), Lira, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), encontrou-se com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na reunião trataram de auxílio emergencial, vacinação e pautas prioritárias do governo.
Vacinação
Lira falou ainda sobre vacinação no país, "única saída para o Brasil no momento". Segundo o deputado, até maio o Brasil terá 140 milhões de vacinas a mais para a campanha de imunização contra a covid-19. "Serão 25 milhões de doses em março, podendo chegar a 39 milhões, e esse número vai aumentando gradualmente", prometeu.
"Se as perspectivas continuarem correndo bem, com fabricação no Brasil e chegando doses prontas, poderemos ter 140 milhões de doses para março, abril e maio", assinalou.
Ele também fez a previsão de que, em dois meses, os deputados vão enviar ao Senado a proposta de reforma administrativa aprovada. E, dentor de pelo menos 6 meses, o Congresso entregará ao país uma nova reforma tributária.
"Em 2 meses, a reforma administrativa deve estar votada. [...] Já a tributária é um assunto mais polêmico, que vai levar de 6 a 8 meses", afirmou.
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