DivulgaçãoPílula anticoncepcional na adolescência: usar ou não?

Logo após ter a primeira menstruação, nós mulheres já estamos aptas a tomar as pílulas anticoncepcionais, remédio que deve ser tomado diariamente para inibir a ovulação. No entanto, tais medicamentos são compostos por níveis altos de hormônios, que podem comprometer o corpo quando não utilizados sob indicação médica. Por isso, mesmo sem existir idade mínima recomendada para a utilização de pílulas, é importante ficar por dentro dos benefícios e malefícios do uso destes contraceptivos durante a adolescência.

Quando indicada por um ginecologista, a pílula anticoncepcional possui sua dose de estrogênio compatível com a idade, o tamanho e a sensibilidade de cada garota. Neste caso, além de prevenir nosso corpo contra uma gravidez indesejável, ela também ajuda a melhorar a pele, reduz as cólicas, o sangramento e a TPM – sintomas que costumam ser bastante fortes quando a moça é mais jovem.

Apesar de a escolha ser pessoal, a maioria dos médicos indica o uso das pílulas apenas quando a jovem inicia sua vida sexual. No entanto, algumas garotas escolhem usar este método na intenção de regular o ciclo menstrual, que passa a ser controlado com o uso contínuo. Se o seu caso for esse, a disciplina e a responsabilidade no uso regrado da medicação é a mesma, ainda que você não esteja se relacionando com ninguém.

Seguir a tabelinha é importante para que o nosso corpo não “se confunda” com o que esperamos dele. Pausar com as pílulas e depois voltar com elas aleatoriamente faz com que o nosso corpo fique em constante processo de adaptação. Deste jeito, além de prejudicar seu organismo, a efetividade do medicamento diminui e você corre o risco de engravidar, pois nunca sabemos quando nosso sistema já está readaptado ou não.

Fique ligada! Além de consultar um médico especializado no assunto antes de comprar sua primeira cartelinha, você também deve estar ciente de que as pílulas anticoncepcionais te protegem apenas contra gravidez. A medicação não previne contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Portando, o uso da camisinha durante as relações sexuais é fundamental. Proteja-se!

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