Aprincípio a informação de ameaça, o que dispensaria medida mais drástica em relação ao autor. Mas, com a versão desfeita e comprovada a gravidade do caso, por meio de vídeo enviado ao Ministério Público de Alagoas (MP/AL), via Promotoria de Justiça de Colônia Leopoldina, levando para violência doméstica e possível tentativa de homicídio, o promotor de Justiça, Rodrigo Lavor, pediu a prisão preventiva de Ernâni Lima Cavalcante, acusado de espancar a esposa. O fato ocorreu no dia 25 de março de 2021.
Diante das imagens recebidas, anonimamente, o membro ministerial mudou sua postura em desfavor do agressor.
“O flagrante deu entrada na quinta-feira e o auto de prisão em flagrante tratava de uma ameaça, que levou a adoção de postura, naquele momento, de acordo com o artigo 147, do Código Penal, já que se tratava, até então, de um crime de menor potencial. Adotei as providências dentro do que rege, também , a Lei Maria da Penha., no entanto, na madrugada recebi um vídeo que eliminava o que tínhamos como primeira informação provocando a adoção de medidas mais severas, pois as imagens eram nítidas de violência doméstica, com agressões físicas culminando em tentativa de homicídio”, declara o promotor de Justiça, Rodrigo Lavor.
Pelo vídeo, afirma o promotor, nas cenas Ernâni Lima Cavalcante atuou com brutalidade tentando desferir, inclusive, golpes utilizando-se de uma pá.
“Diante dos fatos, como promotor de Justiça, anexei o vídeo aos autos e enviei ao Poder Judiciário porque ali não se tratava, a meu ver, de um crime de menor potencial. Então, o Ministério Público entendeu que ali era uma lesão corporal grave, podendo até resultar em homicídio e assim pedimos a prisão preventiva”, relata o promotor.
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