
O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo Amorim, vai a julgamento nesta quarta-feira (26), acusado de mandar matar o corretor de imóveis Gerson Gomes Vieira, em um crime ocorrido em 2015. Após anos de adiamentos, o Tribunal do Júri está marcado para começar às 9h, no Fórum de Marechal Deodoro, e deve movimentar a atenção política e jurídica do estado.
O caso, que completa quase uma década, é classificado pelo Ministério Público como homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e pelo recurso que dificultou a defesa da vítima.
O processo enfrentou sucessivos adiamentos ao longo dos últimos anos, o que ampliou a expectativa pelo julgamento. A presença de Leopoldo Amorim no banco dos réus também aumenta a repercussão do caso na região, já que ele é ex-prefeito de Maribondo e filho da ex-gestora do município.
A expectativa é que a sessão do júri dure todo o dia e traga, enfim, uma resposta sobre um dos crimes de maior impacto na região nos últimos anos.
Entenda o crime
Segundo os autos, o corretor Gerson Gomes intermediou a venda de um imóvel avaliado em R$ 800 mil e tinha direito a uma comissão de R$ 40 mil. Após não receber o pagamento, ele passou a cobrar reiteradamente o ex-prefeito.
As investigações apontam que a insistência teria motivado Leopoldo Amorim a encomendar o assassinato. O corpo de Gerson foi encontrado dias depois em um canavial, já em estado de decomposição.

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