O Globo Repórter desta sexta-feira (2) vai jogar luz sobre uma faixa da população brasileira formada por 55 milhões de indivíduos, que movimentam a economia, o mercado de trabalho e põem em prática seus sonhos de vida: são as pessoas do mundo prateado, os 50+. Com apresentação de Sandra Annenberg, de 52 anos, e reportagem de Beatriz Castro, de 59, o programa vai mostrar a geração que vem derrubando uma série de preconceitos e recusa a ideia de que os 50 são os novos 30, agora são os novos 50.
"Podemos esperar um programa feito para todas as idades. O assunto interessa a todos, aos que têm mais de 50 e também aos que têm menos. Em menos de 20 anos, 50% do mercado de trabalho brasileiro será formado por pessoas acima de 50 anos. Hoje, quase 55 milhões de brasileiros têm mais de meio século de vida e são responsáveis por 42% de tudo o que é consumido no país. É a chamada 'Economia Prateada', que movimenta 1 trilhão e 800 bilhões de reais por ano. Ou seja, pessoas que consomem e produzem. Vamos falar para todas as gerações e mostrar como devemos nos preparar para viver mais e melhor", adianta Sandra.
Sandra defende a ideia de que os homens e as mulheres querem viver no seu tempo. "Os 50 são os novos 50. É importante aprendermos a viver cada fase da vida com tudo o que ela pode proporcionar. Quem tem mais de 50 anos está quebrando mitos. Somos pessoas ativas, produtivas, cheias de experiência, com desejos, energia, muita história para contar e com um longo caminho pela frente", argumenta.
A jornalista garante nunca ter se sentido invisível depois dos 40. "O meu trabalho me expõe e não tenho problema nenhum em envelhecer diante das câmeras. Pelo contrário: gosto de assumir minha idade. Estou com 52 anos, completo 53 no dia 5 de junho e adoro parabéns. Este ano comemoro 30 anos de jornalismo na Globo e espero contribuir para que outras mulheres não se sintam invisíveis ao passar dos 50", afirma.
Sandra acredita que, há uma década, ter mais de 50 anos significava começar a pensar em parar. "Hoje é começar a pensar em mudar, se reinventar, descobrir o novo. Não importa seu gênero, sua etnia, sua cor, seu credo, sua classe social. Uma coisa nos une: todos vamos envelhecer. Então, precisamos ser anti-idadistas", defende.
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