27/03/2015 18:14:23
Economia
Economia brasileira em 2014 tem pior resultado em cinco anos
Alta da agropecuária e dos serviços amenizou a queda da indústria no ano passado
DivulgaçãoEconomia brasileira em 2014 tem pior resultado em cinco anos
Todo SegundoA economia brasileira teve, em 2014, o pior resultado anual dos últimos cinco anos, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No ano de 2009, da crise mundial, o País teve um recuo de 0,3% na soma das riquezas por causa dos efeitos da crise econômica mundial. Agora, o PIB (Produto Interno Bruto) fechou 2014 com leve alta de 0,1% em relação a 2013.

Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 5,52 trilhões. O PIB per capita ficou em R$ 27.229, com queda (-0,7%), em volume, em relação a 2013. Em 2013, o crescimento do PIB per capita foi de 1,8% em relação a 2012.

No acumulado do ano, o resultado positivo da agropecuária (0,4%) e dos serviços (0,7%) amenizou a queda da indústria nacional (-1,2%), o que garantiu, na prática, a estabilidade do PIB.

Também contribuiu para o tímido resultado do PIB o recuo dos impostos, sobretudo nos casos do II (Imposto de Importação), cuja arrecadação diminuiu 4,7%, e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), com queda de 1,7%.

Já do lado das despesas, o consumo do governo (1,3%) e das famílias (0,9%) ajudaram a manter o PIB positivo no ano passado.

Consumo
A despesa de consumo das famílias desacelerou em relação ao ano anterior (quando havia crescido 2,9%) e cresceu 0,9%. Se, por um lado, a massa salarial dos trabalhadores cresceu, em termos reais, 4,1% entre 2013 e 2014, por outro o crédito com recursos livres para as pessoas físicas deixou de crescer em termos reais. A despesa do consumo do governo cresceu 1,3%, mas desacelerou em relação a 2013 (2,2%).

No setor externo, tanto as exportações (-1,1%) quanto as importações (-1,0%) de bens e serviços tiveram queda. Entre as exportações, os destaques negativos foram a indústria automotiva (incluindo caminhões e ônibus) e embarcações e estruturas flutuantes.

Por outro lado, produtos siderúrgicos, celulose e produtos de madeira apresentaram crescimento. Já nas importações, a queda foi puxada por máquinas e equipamentos e indústria automotiva (incluindo peças e acessórios). Apresentaram crescimento óleo diesel, tecidos e bebidas.

A taxa de investimento no ano de 2014 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado em 2013 (20,5%). A taxa de poupança foi de 15,8% em 2014, ante 17,0% em 2013.

Do R7

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