Os 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal conseguiram fechar o ano passado com R$ 124,1 bilhões no caixa. O valor é 91% maior que os R$ 64,8 bilhões de 2020.
Em números absolutos, os maiores valores foram de São Paulo (R$ 41,9 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 14,8 bilhões), enquanto os menores foram do Piauí (R$ 114 milhões) e do Pará (R$ 498 milhões).
De acordo com o Tesouro Nacional, o resultado do superávit primário (que considera a diferença entre receitas e despesas, sem levar em conta o pagamento de juros) se deve ao congelamento de despesas, uma exigência feita pela União em troca de recursos financeiros para o combate à pandemia de Covid-19, e à retomada da economia.
Os dados são do Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF, publicado nesta segunda-feira (21) pelo Tesouro.
O Rio de Janeiro, com 36% de avanço, e Roraima (21%) apresentaram os maiores crescimentos, em termos percentuais, de suas receitas correntes em 2021 na comparação com 2020.
Quanto às despesas, Rio e Roraima também foram os Estados que tiveram maior aumento, de 19% e 27%, respectivamente. O Espírito Santo se destacou por ser o que mais conteve o crescimento de despesas, com menos de 1% a mais na comparação com 2020.
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