O prefeito de Maceió, JHC, trouxe nesta sexta-feira (01), as últimas informações sobre o iminente colapso da mina da Braskem, localizada no bairro do Mutange, e declarou que a mineradora é responsável pela maior tragédia urbana do mundo em curso. Para o prefeito, a empresa, que atua na capital alagoana desde a década de 1970, deve ser responsabilizada por todos os crimes cometidos contra a capital alagoana.
“A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. De lá pra cá, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente. A municipalidade não tem competência direta sobre autorizações e fiscalizações da atividade da Braskem e, por isso, o município também acaba sendo vítima de toda essa tragédia. Agora precisamos agir diariamente para poder mitigar todos os danos”, esclareceu o prefeito JHC.
JHC falou ainda que o momento exige união entre os poderes para colocar o bem-estar da população acima de qualquer partidarismo. “Lá atrás, o Governo Federal concedeu a lavra de exploração e o Governo do Estado, as licenças, além de supervisionar toda situação da empresa. No entanto, a hora é de unirmos esforços, trabalharmos em conjunto, para garantir todo apoio necessário aos maceioenses diante da maior tragédia urbana do mundo em curso”, avaliou.
A qualquer momento, um novo colapso deve ocorrer no bairro do Mutange, em decorrência do rompimento da mina 18, causada pela atividade de extração de sal-gema pela Braskem durante as últimas décadas. Para cuidar do caso e minimizar os danos, a Prefeitura de Maceió criou um Gabinete de Crise, reunindo 18 pastas municipais e mais de 350 pessoas, que estão trabalhando diariamente de forma ininterrupta.
“A boa notícia é que já conseguimos evacuar toda a área comprometida, graças a um plano de contingência e planejamento estratégico. A Prefeitura de Maceió tem trabalhado para preservar vidas e garantir a segurança da população, que é o nosso foco principal neste momento”, garantiu JHC, ressaltando ainda a necessidade de trabalhar por soluções sustentáveis a longo prazo e cobrar fiscalizações e punições mais severas.
“Enquanto deputado federal, criei uma comissão para poder acompanhar o caso do afundamento nos cinco bairros de Maceió, fizemos o que estava ao nosso alcance naquela altura como legislador e, agora, como prefeito tenho tomado todas as medidas para mitigar os danos. Mas é preciso que a Braskem seja responsabilizada por todos os crimes cometidos contra nossa cidade”, concluiu JHC.
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