Do Todo Segundo
O segmento industrial e comercial têxtil em Palmeira dos Índios tem registrado um sensível crescimento nos últimos anos, principalmente a partir do surgimento, e mais precisamente da organização e regulamentação de uma entidade que reúne os principais industriais do ramo no que se refere à fabricação e comercialização de fardamentos e dos mais diversos tipos de uniformes, foi o que declarou, em entrevista ao portal Todo Segundo, a presidente da referida entidade, a Associação Têxtil de Palmeira dos Índios (ATEXPI), a empresária Cida Deniz.
Ainda segundo Cida Deniz, a idéia da criação da ATEXPI surgiu já no início do ano de 2009, numa ampla reunião entre pequenos e médios empresários, nas instalações da Cooperativa Agropecuária Regional de Palmeira dos Índios Ltda. (CARPIL), onde se discutiam inclusive outros assuntos sobre associativismo. A sugestão para a união dos empresários em torno de sua fundação de uma associação do setor têxtil teria sido do já então Secretário Municipal de Articulação do Município, Antônio Fonseca. A partir dali, os esforços começaram a ser envidados no sentido de organizar a instituição. À época, para início, uniram-se 22 empresas do segmento, entre formalizadas e não formalizadas.
De acordo com Cida Deniz, foi uma questão de tempo para as dificuldades serem aos poucos superadas, e a Associação contar hoje com apenas com 12 empresas, porém, todas formalizadas e associadas. “A atuação da ATEXPI se constitui num marco do âmbito do associativismo no município, pois além de representar e defender os mais legítimos interesses dessa categoria de industriais e comerciantes, participa diretamente para o desenvolvimento econômico de Palmeira dos Índios”, enfatiza a presidente.
A diretora financeira da ATEXPI, Adalgiza Sobral, durante a entrevista, fez questão de falar sobre associativismo no Brasil, destacando que diante das dificuldades que se apresentam a cada dia no âmbito econômico, é árdua a missão de se representar qualquer categoria, mas a entidade cresce cada vez mais por não medir esforços em buscar soluções inovadoras sempre. “Temos levado muito a sério o verdadeiro sentido do associativismo, que é o meio de organizar grupos de interesse econômico autossustentável; é a base que liga a consciência e o direito individual, a necessidade de agregação e conjugação de esforços de organização da sociedade”, afirmou a diretora.
Entre algumas das últimas conquistas da ATEXPI está a chegada e distribuição de máquinas de costura de porte industrial para os associados, a partir do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (SEPLANDE). Ao todo foram entregues 89 equipamentos, estando ainda para chegarem, nos próximos dias, mais 17, as quais já se encontram também em Maceió.
Entre os projetos da Associação para um futuro breve, de acordo com a presidente Cida Deniz, estão o de resgatar, através de programas internos e de parcerias, a figura do alfaiate; a criação de uma oficina para o aprendizado dos trabalhos do segmento têxtil, nas próprias instalações da própria ATEXPI; e um programa para, através de serviços prestados às empresas associadas, por meio de estágios e pequenas remunerações, aproveitar jovens estudantes de famílias carentes em horário em que não estejam nas escolas, tirando-os assim da ociosidade.
No último dia 22 de outubro, a ATEXPI levou para apresentar um painel e proferir uma palestra, em sessão da Câmara de Vereadores, uma das maiores autoridades em consultoria e assessoria a empresas do setor têxtil em todo o Brasil, Dario Limas, especialista com mais de 30 anos de atuação no mercado.
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