A sessão da câmara de vereadores de Palmeira dos Índios, ocorrida na manhã desta quarta-feira (31), foi bastante tumultuada, com acusações e troca de farpas. A motivação foi pela não colocação em pauta para aprovação de uma verba suplementar, 40% dos recursos dos precatórios do Fundef ( Fundo de Manutenção e Desenvolvimento Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da educação), que será aplicado em recursos do munícipio.
Um grupo de nove vereadores, integrantes de um chamado G-9, alegou que precisa de maiores esclarecimentos por parte do prefeito de Palmeira dos Índios sobre como será a aplicação desses recursos e se negou a colocar em votação a pauta na sessão. Esse grupo é formado pelos vereadores: Agenor Leôncio (PSB), Ronaldo Raimundo Jr (PROS), Madson Monteiro (PHS), Maxwell Feitosa (PMN), Val Enfermeiro (PMN), Abraão do BMG (PRTB), Pedrinho Gaia (MDB), Dindor (PRTB) e Cristiano Ramos (PDT).
O descontentamento e o desconforto do denominado G-9 se deu pelo fato de Júlio Cézar ter dito, através de um vídeo, que não aceita politicagem com a verba do Fundef, o que provocou a reação dessa ala de vereadores que busca suposto espaço na gestão.
O outro Grupo formado por 5 vereadores, entre eles o presidente da Câmara Junior Miranda, Adelaide França, Joelma Toledo, Fabiano Gomes e Pedrinho do Bode defendem a aprovação ainda em 2018 de parte da verba dos precatórios do Fundef, ou seja , os 40% que poderão ser investidos na educação e benefícios para a sociedade palmeirense.
“Essa pauta deve ser aprovada em 2018, o prefeito, pelo que eu estou informada, já pode utilizar essa verba para aplicação e investimentos na educação do município, os outros 60% serão rateados quando a justiça aprovar. Se não for votado em 2018, essa suplementação será votada em 2019, o fato é que essa verba já pode ser investida”, disse a vereadora Adelaide França.
Vale lembrar que essa Legislatura na Câmara de Vereadores é mal avaliada pela população e desgastada devido brigas por espaço na gestão palmeirense.
O prefeito Júlio Cezar espera a aprovação dessa verba suplementar por parte da câmara para colocar em prática o Programa Educa Todos, que consiste na aplicação dessa verba em construções de escolas, creches, implementação de segurança nas escolas através do videomonitoramento e valorização dos profissionais da educação.
Os outros 60% da verba do Fundef, depositados em outra conta, aguarda decisão favorável do Supremo Tribunal Federal (STF) para que caso seja aprovado pela corte, possa ser rateado entres profissionais da educação.
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