Da Assessoria
Com os repasses do Fundo de Participação dos Municípios – FPM – defasados, o crescimento nas despesas está tornando cada dia mais difícil a situação financeira, impedindo que os prefeitos possam honrar, em dia, os compromissos com fornecedores e funcionários. A previsão do repasse anunciada para outubro é quase 8% a menos que o mês de setembro que já teve uma redução de 13% com relação a agosto.
Os recursos que os municípios recebem atualmente, e que estão disponíveis para conhecimento de todos, com transparência, são insuficientes diante da grande carga de responsabilidades que os prefeitos têm. É uma conta que não fecha.
Esse alerta não é novo. Entidades municipalistas, entre elas a AMA, coordenadas pela CNM, a confederação nacional, vêm denunciando o que está acontecendo e fazendo mobilizações nacionais. Os municípios têm grandes responsabilidades, estão sendo sacrificados e está na hora desse desequilíbrio, que assombra o ente mais fraco do pacto federativo ter um fim.
Diante da gravidade da situação e para mostrar a sociedade o que realmente está acontecendo, as prefeituras irão parar nesta segunda-feira (dia 20). Apenas os serviços essenciais irão funcionar. A parada é uma forma de alertar a população o que está acontecendo nas cidades, que enfrentam a pior crise financeira dos últimos anos. Os prefeitos não estão conseguindo honrar em dia os pagamentos dos fornecedores, estão cortando investimentos e pagando a folha a duras penas.
A população precisa ser parceira, conhecer a atual realidade e ajudar a pressionar o Congresso Nacional, os parlamentares federais, para que as medidas de socorro financeiro possam ser aprovadas. A Associação dos Municípios Alagoanos – AMA – que acompanha o movimento dos prefeitos, afirma que o momento é de união e que esta é uma luta suprapartidária, não eleitoral, mas municipalista.
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