Polo Agroalimentar está abandonado na cidade de Arapiraca Todo SegundoPor Roberto Gonçalves
Inaugurado em 12 de setembro de 2014, pelo então governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) o Polo Agroalimentar de Arapiraca está abandonado e sem cumprir a sua real finalidade e fazer jus ao alto investimento, prestar serviços de tecnologia voltados para o segmento de mandiocultura e hortifruticultura, contribuindo para o fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs), que receberiam apoio tecnológico e incentivo para a cultura da inovação na Região Metropolitana do Agreste (RMA).
A obra de alto valos social está localizada na comunidade Laranjal, com acesso asfaltado através da Al-220 no acesso a comunidade de Bananeiras e pertence ao Parque Tecnológico de Alagoas, cujo projeto estratégico fez parte do Programa Alagoas Tem Pressa e contemplaria as definições do Plano Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), instituído no Estado pelo governo anterior que tem foco em diretrizes para os próximos dez anos na área de CT&I.
Além da excelente localização espaço físico e área construída o Polo Agroalimentar está dotado de miniusina de beneficiamento de mandioca para a produção de álcool, além de biblioteca, sala de informática, auditório, salas de aula e alojamento para abrigar pesquisadores e estudantes.
Os APLs da mandioca envolvem 14 municípios do Agreste alagoano, com cerca de 600 casas de farinha processando a produção de mais de 27 mil produtores rurais. A região também é potencial produtora de frutas tropicais e hortaliças. Após o declínio da cultura fumageira, a cultura da mandioca passou a ser uma das principais atividades econômicas da região Agreste
Todos esses segmentos econômicos poderiam se beneficiar com os serviços e parcerias do Polo Agroalimentar de Arapiraca, qualificando mão de obra para o mercado de trabalho e o fortalecimento da agricultura regional.
Parque Tecnológico
O Parque Tecnológico – e seus polos foi um projeto do governo Teotônio Vilela por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), e da Fapeal (Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas), com o apoio da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), além dos municípios nos quais estão inseridos.
O investimento nos polos agroalimentares de Batalha, na região da Bacia Leiteira, e de Arapiraca foi da ordem de R$ 12 milhões financiados pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal), com a contrapartida do Governo do Estado, incluindo os equipamentos.