DivulgaçãoPoliciais civis do Estado de Alagoas paralisam atividades por 24 horas Todo SegundoPor Luan Moraes / EstagiárioOs Policiais civis de Alagoas efetivam nesta quarta-feira (30) uma paralisação de 24 horas com o intuito de reivindicar do governo do Estado, novo reajuste do piso salarial. Durante a mobilização, os serviços das delegacias, distritais, centrais de flagrantes e setores da Polícia Civil estarão inativos.
"Ficamos sabendo que o secretário está preparando uma nova proposta para apresentar para a categoria. Mas até agora nada foi apresentado. Por isso estamos fazendo vários atos para chamar a atenção do governador", afirma Edeilton Gomes, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol).
A proposta mais recente não galgou aceitação, pois o governo desconsiderou as demandas da categoria. "O governo não contemplou as progressões dos aposentados e pensionistas; não garantiu a isonomia dos policiais civis do último concurso; propôs retirar direitos conquistados, embutiu o IPCA de 2017 e parcelou a proposta até 2018. Isso não podemos aceitar", diz Gomes.
A assessoria da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) confirmou que não viu com bons olhos tal movimento de greve promovido pela polícia civil e o considera prejudicial à segurança do povo alagoano.
ReinvindicaçõesAs mobilizações da categoria vêm sendo expressas desde o mês passado. A primeira aconteceu, em Maceió, no dia 25 de outubro, quando realizaram ato público e tomaram café da manhã nas adjacências da Central de Flagrantes no bairro do Farol.
Duas outras ações incidiram neste mês, no dia 8 e no dia 11, respectivamente. Nelas, cobraram o reajuste salarial e melhores condições de trabalho, bem como progressos na estrutura das delegacias.
A categoria espera que seja aberta uma mesa de negociações com o governo.