DivulgaçãoPlágio: um crime, antes de tudo, imoral, diz Geovan Benjoino Todo SegundoPor Geovan BenjoinoTranscrever literalmente pensamento de terceiro e não citar a fonte, antes de crime tipificado na legislação vigente, é imoral, ou seja, é falta de caráter aliado à incompetência intelectual.
O processo de criação de texto não deve ter sua fonte “transferida” para quem não “queimou” as pestanas. Isso é, repito, desonestidade, ladroagem, deslealdade, mau caratismo, incompetência e pobreza de espírito, além de criminoso sob o ponto de vista legal.
Em minhas matérias frequentemente publico citações e, em outro espaço, transcrevo textos de terceiros, mas nunca deixei de registrar o nome do autor.
Reitero: gosto de citar pensamentos de terceiros para fundamentar e enriquecer minha argumentação de defesa ou de contestação, mas não esqueço a autoria das citações e textos. É o correto.
Se o texto está assinado, é evidente que o autor se identificou e quer ser reconhecido como tal e, como tal, deve ser registrado. É seu direito e obrigação de quem o lê.
Apropriar-se de propriedade intelectual equivale a assumir a paternidade de uma criança filha de terceiro.
Sou terminantemente contra o plágio em qualquer circunstância. Para mim a prática não tem justificativa e deve ser repudiada com veemência.
O plagiador deve ser desmascarado, pois ele furta o processo de criação de quem pensa, trabalha e se dedica com amor à atividade mental transformada em texto escrito publicado em qualquer meio material.
Tem gente que tem preguiça para pensar e outros são “incapazes” de pensar pois sua índole não permite; por isso apropriam-se do pensamento alheio. Eles “pensam” com a cabeça dos outros num eterno processo de ladroagem e se exaltam como se fossem pensadores. Como são vazios, tentam preencher a “cratera” que carregam dentro de si através da competência dos outros. Sua pobreza de espírito não tem limite e sua vaidade é alucinante.