DivulgaçãoPalmeira e o debate acerca da acessibilidade ou a falta dela Todo SegundoPor Luan MoraesNão é necessário pesquisar muito para saber que problemas existem em nossa cidade. Contudo, nas últimas semanas as dificuldades ocasionadas pela falta de acessibilidade têm ganhado um destaque muito merecido.
Acontece que, em Palmeira, existe o péssimo hábito de acumular entulho ou cargas de material de construção nas calçadas. Além disso, as calçadas da cidade não são padronizadas; e isso inclui a quase total ausência de rampas, corrimãos e outros mecanismos que ajudam na integração social de deficientes físicos e idosos.
O professor Edmilson Sá é um dos maiores defensores da política de acessibilidade em Palmeira dos Índios e não tem poupado esforços para conscientizar tanto a população, quanto as instituições públicas e privadas acerca do que é estabelecido pela lei 13.146 de 2015 que define o que é acessibilidade, tornando-a um direito da população e um dever do governo e instituições. Confira abaixo:
13.146/2015 - LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO
Art. 3º Para fins de aplicação desta Lei, consideram-se:
I - ACESSIBILIDADE: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com deficiência ou com mobilidade reduzida;
Enfim, embora existam esforços com a mesma tenacidade do professor Edmilson Sá, o problema não será resolvido apenas pela lei, mas pelo diálogo e conscientização junto ao povo. Sim, a população de Palmeira dos Índios, há muito acostumada a construir rampas em suas calçadas, muitas vezes para facilitar o acesso à garagens, mas sacrificando o direito de ir e vir de nossos deficientes e idosos.