Uma perícia realizada por técnicos da fabricante de armamentos Taurus constatou que oito, de 49 submetralhadoras examinadas, apresentaram algum tipo de defeito. As armas são do modelo G2, calibre .40, e deverão ser novamente analisadas para que sejam identificados os motivos que prejudicam o funcionamento das armas.
A assessoria de comunicação da Polícia Militar informou ainda que, por precaução, o comando-geral da PM-AL determinou que o Centro de Suprimento e Manutenção/Material Bélico mantenha todo o armamento em seu poder até quando o laudo final foi emitido pela empresa.
O trabalho de análise das submetralhadoras .40 pertencentes à Polícia Militar foi iniciado na manhã desta quarta-feira (3), por técnicos da Taurus que vieram a Alagoas após a morte da soldado Izabelle Pereira. A vistoria com a realização de disparos feitos pelos militares aconteceu na sede do Regimento de Polícia Montada, no bairro da Chã da Jaqueira, em Maceió.
Conforme afirmou o comandante da Radiopatrulha, major Cláudio Nascimento, as armas deste modelo adquiridas pela Polícia Militar deveriam ser travadas para efetuar rajada completa, como a que aconteceu dentro da viatura em que estava a soldado Izabelle.
Dezessete dos 30 tiros da rajada de metralhadora atingiram a militar, que estava de serviço no sábado, no bairro São Jorge, em Maceió. O fato levantou a hipótese de ter ocorrido defeito no equipamento e, por isso, os técnicos da Taurus foram convocados para realizar os trabalhos em Alagoas.
Do Gazeta Web
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