02/08/2015 11:35:12
Alagoas
Mais de 6 mil pessoas deram entrada na UE vítimas de acidentes
Acidentes com motos ainda predominam no 1º semestre, segundo aponta estatísticas da unidade de saúde
DivulgaçãoMais de 6 mil pessoas deram entrada na UE vítimas de acidentes
Todo SegundoLevantamento feito pela Unidade de Emergência Daniel Houly (UEDH), em Arapiraca, aponta que o número de atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito teve uma ligeira redução no período entre 1º de janeiro e 29 de julho deste ano. Fazendo um comparativo com o mesmo período do ano passado foi detectada uma queda aproximada de 8,6% para este tipo de atendimento.

Nos primeiros sete meses de 2015, a Unidade de Emergência realizou um total de 25.915 atendimentos. No mesmo período do ano passado a Unidade já tinha atendido 26.935 pacientes. Desse total, as vítimas da violência do trânsito somam 6.660 em 2015, número bem abaixo daquele registrado no mesmo período do ano passado, que foi 7.287 atendimentos.

Apesar da redução nos números, ainda é preocupante a quantidade de pacientes que dá entrada no hospital vítimas de acidentes motociclisticos. Os acidentes sobre duas rodas são os que fazem mais vítimas. Somente este ano, 4.015 pessoas receberam atendimento médico após sofrerem queda desse tipo de veículo. As quedas representam 61% do total dos acidentes de trânsito, incluídos capotamentos, colisões, atropelamentos, entre outros.

De acordo com o médico ortopedista do hospital, Rodrigo Fernando Lourenço, o perfil predominante dos pacientes que procuram atendimento por este motivo geralmente são jovens do sexo masculino. Segundo relatos dos próprios pacientes, muitos deles estão ali por imprudência, desrespeito às leis do trânsito ou a falta do capacete.

As fraturas em membros inferiores e região do tórax são as mais comuns, seguidas por fraturas no crânio, o chamado traumatismo craniano encefálico, o TCE. Ainda de acordo com o médico, uma fratura na perna - quando não exposta - pode demorar entre quatro e seis meses para a total recuperação. Já as expostas, dependendo do caso, podem demorar mais de seis meses ou deixar sequelas para o resto da vida, a exemplo de amputações, infecções crônicas ou perna mais curta.

Agência Alagoas

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