DivulgaçãoHospitais da capital devem R$ 27 milhões de energia à Eletrobras Todo SegundoDa AssessoriaO presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargador João Luiz Azevedo Lessa, esteve reunido, nesta quarta-feira (13), com o juiz auxiliar da Presidência, Roldão de Oliveira Neto, representantes do Departamento Central de Engenharia e Arquitetura (DCEA) e da Eletrobras para discutir sobre o fornecimento de energia para os novos e reformados prédios do Poder Judiciário. Na oportunidade, foram apresentados problemas enfrentados com a inadimplência de alguns hospitais do estado.
Após escutar os relatos, o presidente João Luiz Azevedo se dispôs a se manifestar diante de uma provocação oficial. Para o juiz auxiliar Roldão de Oliveira Neto, o assunto é de extrema importância por se tratar de dois serviços essenciais para a sociedade.
“O superintendente mostrou ao presidente do Tribunal um problema de alta relevância social que é a grande quantidade de débitos que alguns entes têm para com a Eletrobras. Dentre eles, hospitais devendo valores altos, o que torna uma questão delicada. O trabalho prestado pelos hospitais é extremamente relevante, mas, por outro lado, a Eletrobras tem dificuldades de continuar arcando e sofrendo com a ausência de pagamentos”, explicou o juiz.
O diretor-presidente da Eletrobras, Vladimir de Abreu, explicou que algumas instituições, como hospitais, não pagam as contas de energia por muito tempo, gerando dívidas altas e dificultando a manutenção do operacional da instituição.
. “A dívida do hospital do Usineiro é muito alta, vem desde 2004 e está na ordem de R$ 20 milhões. O hospital Sanatório tem uma dívida que está na ordem de R$ 7 milhões. O hospital Sanatório tem comparecido às reuniões e isso tem ajudado em algumas coisas, mas ainda não fechou a dívida passada, pagou algumas contas do mês, mas o problema maior é das dívidas passadas. A inadimplência está impactando nos nossos investimentos”, contou.
Vladimir de Abreu destacou ainda que o fornecimento de energia também é um serviço essencial e que precisa receber os pagamentos para continuar funcionando.
“Da mesma forma que o hospital é um serviço essencial, energia elétrica também. Nós precisamos de uma proteção, e não é uma proteção para deixar de pagar os nossos fornecedores, é uma proteção para que possamos receber dos nossos devedores, para que possamos manter o serviço de energia”, afirmou.