Por Geovan Benjoino
O ginásio da Escola Municipal Marinete Neves, de Palmeira dos Índios, recentemente construído, cuja cobertura desabou inesperadamente durante a madrugada deste domingo, dia 16, poderia ter provocado uma tragédia se o fato tivesse ocorrido durante jogos ou durante a prática de educação física da comunidade estudantil.
O município Xukuru-Kariri seria objeto do noticiário nacional, o protagonista de um fato profundamente lamentável. Famílias inteiras inconsoladas chorariam a morte de suas crianças e adolescentes, trucidados (redundante, mas oportuno) pelo capricho de uma estrutura física que não aguentou o peso de seu teto, teoricamente preparada para suportar o peso da referida cobertura.
É estranho, enigmático e questionador uma obra de engenharia moderna construída para sediar educação física, esportes, lazer e cultura e proporcionar alegria, quase se converteria num desastre coletivo, numa desgraça que provocaria traumas eternos e incuráveis.
Ainda bem, que uma força invisível misericordiosa não permitiu que o teto da Escola Marinete Neves desabasse pelo dia, exatamente no momento em que os estudantes estivessem praticando educação física ou algum esporte. Seria, repito, uma desgraça na história da educação palmeirense e manchete da mídia brasileira.
Dessa vez, o Grande Arquiteto do Universo estava vigilante, como sempre.
E-mail: [email protected]
Telefone: 3420-1621