DivulgaçãoAlagoas e as Cidades do Açúcar; a boa e velha polÃtica resolve tudo? Todo SegundoPor Luan MoraesO panorama atual de nosso Estado, nos revela seu lado mais vulnerável. Já não é novidade nenhuma que Alagoas esteja entre os piores nos índices. Mas isso nem sempre é levado a sério entre os nossos cidadãos; até que as chuvas se tornaram fortes demais para a pífia estrutura da qual dispõem os municípios, que se desmancham como açúcar na água. Para além dos problemas ocasionados pelas chuvas, o que persiste é esse sistema desumano de troca de favores; esse coronelismo moderno.
As enchentes, os desabamentos e as mortes não são de unicamente causadas pela natureza. Está obvio que faltou preparo. O crescimento desproporcional e mal planejado de cidades do porte de Maceió (e também várias outras do interior), a ocupação de áreas de encosta e de vazão de rios e lagoas demonstraram da pior forma como estamos atrasados. Infelizmente ainda não sabemos governar as nossas populações, que também partilham desta culpa por depositar sua confiança em líderes de pouco compromisso.
O problema é histórico e não natural. Isto tem origem no voto mal pensado e na famigerada corrupção que desvia dos cofres públicos aquilo que deveria ser investido em obras de prevenção (drenagem, moradias em locais adequados e etc.). Todavia, estas chuvas continuam mostrando como são podres as intenções humanas e como a falta de responsabilidade e compromisso dá lugar à discursos vazios e egoístas tratando como favor tudo aquilo que deveria ser obrigação do governo.
Ah! Mas o Brasil é assim! Essa desculpa é mais velha que andar para frente. Porém, ir em frente é a única coisa que não estamos fazendo. Afinal continuamos insistindo em manter no poder os mesmos nomes, famílias e fortunas. Somos como um cão que corre atrás do próprio rabo.
Luan Moraes dos Santos
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