Secretaria de Saúde procura família de homem queimado pela ex em Palmeira
Crime ocorreu em Palmeira dos Índios; vítima segue internada em estado grave no HGE
Homem foi queimado pela ex-companheira e Secretaria de Saúde busca familiaresA Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Palmeira dos Índios e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município pedem o apoio da população para ajudar a localizar familiares de Cícero Agenor da Silva, de 41 anos, natural de Carnaubeira da Penha (PE), nascido em 7 de julho de 1983. Ele foi vítima de uma tentativa de homicídio ocorrida no dia 28 de maio, no bairro São Francisco.
Segundo informações apuradas pela reportagem, o crime aconteceu por volta das 18h na Travessa Genésio Moreira. A Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica seguida de incêndio e, ao chegar ao local, encontrou a vítima sentada na calçada, com queimaduras pelo corpo.
De acordo com o relato de populares, a autora estaria escondida dentro de casa. Os militares realizaram o cerco e a mulher se entregou sem resistência. Questionada pela polícia, ela confessou ter ateado fogo no ex-marido usando uma peça de roupa molhada com gasolina. Ela alegou que vinha sendo ameaçada por ele e que, no dia do crime, ele teria chegado embriagado à sua porta.
A mulher foi presa em flagrante e conduzida ao Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) do município, onde foi autuada por tentativa de homicídio.
Já a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada à UPA de Palmeira dos Índios. Diante da gravidade das queimaduras, Cícero foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, onde permanece internado e seu estado de saúde inspira cuidados.
A Secretaria de Saúde e a UPA reforçam o apelo para que familiares de Cícero Agenor da Silva compareçam à sede da SMS, localizada na Rua Almirante Tamandaré, ou à própria UPA, a fim de obterem mais informações sobre o estado de saúde dele e auxiliarem nos trâmites necessários para seu atendimento.
A presença de familiares é considerada fundamental para dar suporte emocional e autorizar procedimentos médicos e burocráticos.
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