02/06/2015 23:34:38
Polícia
Polícia Civil indicia suspeitos de chacina na zona rural de Taquarana
Quatro pessoas foram brutalmente assassinadas, entre as vítimas estão pai, mãe, filho e um amigo da família
Arquivo/InternautaPolícia Civil indicia suspeitos de chacina na zona rural de Taquarana
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A Polícia Civil indiciou os quatro suspeitos pela chacina que acabou com a morte de três pessoas da mesma família e um amigo no município de Taquarana. O inquérito foi concluído nesta terça-feira (02), oito dias após o crime.

De acordo com o delegado Eraldo Brasil, os suspeitos Jorge Gomes da Silva, de 21 anos, conhecido como “Tomé”, Franciel Marcos Santos de Alcântara, de 19 anos, o “Marquinhos”, Cícero de Oliveira, de 27 anos, conhecido como “Chupeta” ou "Tito", sobrinho das vítimas e um menor de 15 anos, foram indiciados por formação de quadrilha, homicídio, estupro e roubo. Eles foram presos horas depois do crime.

Segundo o delegado, os suspeitos confessaram a participação no crime agiram com crueldade, e antes de executar a senhora de 53 anos, a estupraram. “Eles confessaram a participação no crime e contaram que as vítimas foram assassinadas por causa de uma discussão.”, esclareceu o delegado. Segundo ele, o inquérito será encaminhado ao Ministério Público Estadual nesta quarta-feira (03).

Entenda o crime
Quatro pessoas foram assassinadas durante uma chacina na madrugada do dia 25 do mês passado, no Sítio Tapaúna, zona rural de Taquarana. De acordo com a Polícia Militar, entre as vítimas estão pai, mãe, filho e um amigo da família.

De acordo com as primeiras informações, um grupo teria ateado fogo na residência da família enquanto as vítimas dormiam. No entanto as vítimas foram encontradas mortas a golpes de facão, pedradas e carbonizadas já fora da casa, o que indica que elas tentaram fugir do atentado, mas foram alcançadas e assassinadas pelos criminosos.

Segundo informações do 3º Batalhão de Arapiraca, as pessoas mortas foram identificadas como Maria José Silva, de 53 anos, José Joaquim dos Santos, de 60 anos e Genival Silva, 27 anos. A Polícia ainda não sabe a motivação do crime e ninguém foi preso.

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