MPE denuncia jovem por torturar, estuprar e matar idoso em Maravilha
Câmeras de segurança flagraram jovem arrastando o corpo de Enaldo Alves Soares, de 60 anos
Enaldo Alves Soares, de 60 anos, foi torturado, estuprado e em seguida assassinadoO Ministério Público Estadual de Alagoas (MPE/AL) denunciou por homicídio triplamente qualificado um jovem de 21 anos suspeito de matar um idoso em dezembro do ano passado, em Maravilha, Sertão do Estado.
Enaldo Alves Soares, foi morto na madrugada de uma terça-feira (03), quando estava em uma das calçadas da Rua Ernesto Soares Agra, no centro da cidade, em completo estado de embriaguez, e dormindo. Ele foi arrastado pelo suspeito para um terreno baldio, abusado e cruelmente assassinado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o acusado arrombou um portão para ter acesso ao local do crime. Depois de ser preso em flagrante e levado à delegacia, o suspeito, durante o interrogatório confessou o crime.
As imagens mostram claramente que a vítima foi torturada, estuprada e em seguida assassinada. O seu rosto foi desfigurado com pedradas, pauladas, chutes e murros, além de o autor ter submetido a vítima a empalamento. O corpo foi encontrado despido e a tremenda violência gerou imagens estarrecedoras.
O promotor de Justiça José Antônio Malta Marques pede punição homicídio triplamente qualificado, conforme o artigo 121, §2º ,incisos II,III, IV , combinado com o artigo 217-A que trata de estupro de vulnerável, em razão da vítima está desacordada e com alto grau de embriaguez. O Ministério Público pede que haja reparo aos familiares da vítima, com valor fixado de R$ 100 mil.
“A pacata cidade de Maravilha parou diante de um crime tão violento, hediondo, as imagens são aterrorizantes. O homem identificado como autor planejou o homicídio, depois de cometer todas as atrocidades, seguiu destino e foi dormir como se nada tivesse ocorrido. É preciso que pague pelos atos cruéis que cometeu e a justiça seja feita como forma de amenizar, também, a dor da família do cidadão morto e dar resposta à sociedade que ficou abalada. O Ministério Público vai pedir pena máxima”, afirma o promotor.
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