Uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em parceria com o Núcleo de Gestão da Informação e Segurança Institucional (NGI/SI) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) e a Promotoria de Justiça de Igaci, cumpriu na manhã desta terça-feira (18), dois mandados de busca e apreensão em uma ação investiga possíveis irregularidades na contratação de serviços de vigilância patrimonial no município.
De acordo com as apurações, a contratação de uma empresa de vigilância foi realizada por meio de dispensa de licitação, levantando suspeitas de direcionamento e descumprimento das normas legais. A legislação exige concurso público para a função de vigilante patrimonial, e a empresa contratada não possuía autorização para atuar na área de segurança privada.
Segundo informações, em um dos endereços, um investigado não foi localizado, e as buscas prosseguem. Outros pontos investigados incluem simulação de concorrência em pregão eletrônico, com propostas previamente combinadas para favorecer a empresa investigada.
A suspeita de que a firma teria sido criada apenas para ocultar bens e recursos, dificultando a rastreabilidade dos valores recebidos; vínculos entre agentes públicos e contratados, levantando a possibilidade de envolvimento de servidores no esquema; e superfaturamento nos contratos, gerando prejuízo aos cofres públicos. A investigação, que segue sob sigilo.
A investigação começou em 2023. A operação contou com apoio operacional do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), garantindo a execução das ordens judiciais com segurança.
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