Defesa Social diz ter identificado 6 suspeitos de ataques a ônibus Todo SegundoA Secretaria de Defesa Social e Ressocialização (Sedres) informou, no começo da noite desta quinta-feira (18), que três suspeitos de participar dos três ataques a ônibus, registrados no Mutange e no Trapiche, em Maceió, foram presos numa ação deflagrada pelas polícias Militar e Civil. Outros três suspeitos são detentos. A ordem para incendiar os veículos, segundo a secretaria, partiu de dentro dos presídios Baldomero Cavalcanti e Cirydião Durval.
De acordo a assessoria da Sedres, os três responsáveis pelos crimes que se encontravam em liberdade ainda não foram identificados. Contudo, todos teriam confessado a participação direta nos episódios.
Ainda segundo a Sedres, o comando para incendiar os dois coletivos, conforme um dos presos em flagrante, teria saído dos módulos 4 e 5 do Baldomero Cavalcanti, além do módulo 5 do Cirydião Durval. Dois dos presos foram visualizados pelo helicóptero da Defesa Social e cercados, por terra, por militares da Radiopatrulha.
Por fim, a Secretaria de Defesa Social informou também que a ação para prender outros suspeitos continua, não havendo previsão para término. Quem tiver informações que possam ajudar a polícia pode repassá-las por meio do disque denúncia, no número 181.
Os casosO primeiro veículo atacado pertencia à empresa São Francisco. O ônibus foi incendiado quando o grupo de criminosos ordenou que todos descessem do coletivo, em frente à sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal). As chamas consumiram o ônibus em poucos minutos, e os homens do Corpo de Bombeiros não conseguiram evitar a destruição por completo. Ninguém se feriu.
Já o segundo veículo atacado, no mesmo trecho, pertence à empresa Veleiro. Porém, os bandidos não conseguiram invadir o coletivo. Com isso, eles resolveram lançar pedras, destruindo o ônibus parcialmente.
Por fim, o terceiro caso envolveu um veículo da empresa Piedade, quando este trafegava por trecho da Avenida Cabo Reis, no Trapiche. Desta vez, os acusados chegaram a atear fogo no coletivo, mas a população auxiliou frentista e cobrador no combate às chamas, e o fogo logo foi debelado. Conforme policiais do 1º Batalhão, o ônibus foi retirado do local do atentado.
Do GazetaWeb com Ascom