11/02/2016 17:07:10
Polícia
Caso Dyllan: juiz decreta prisão da mãe de garoto encontrado morto
Joyce Soares é acusada da participação na morte da criança. Caso ocorreu em 21 de janeiro em Arapiraca
Reprodução/InstagramCaso Dyllan: juiz decreta prisão da mãe de garoto encontrado morto
Todo SegundoPor Roberto Gonçalves

O juiz da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, Alfredo Mesquita deve decretar nesta quinta-feira, (11) a prisão preventiva de Joyce Soares, acusada da participação no assassinato por espancamento do seu filho Daylan Taylor de 3 anos, fato registrado na residência da acusada no bairro Planalto, periferia de Arapiraca, no dia 21 de janeiro último. O namorado de Joyce, e padrasto da criança se encontra preso no presidio do Agreste no município de Girau do Ponciano.

A acusada afirma ser inocente assegurando que ficar na prisão não se compara ao sofrimento que ela está sentindo por não poder estar mais com o filho. “Estou muito triste, tiraram meu filho de mim, ele será sempre minha joia rara”, acrescentou com lágrima nos olhos.

Joyce Soares disse que vai aguardar a orientação do advogado sobre essa nova decisão da justiça. “Não estou em Arapiraca, estou esperando um contato do meu advogado”, explicou.O delegado da polícia Civil, Magaiver Luis, responsável pelas investigações desde o dia do cometimento do crime que obteve grande repercussão em Arapiraca e no Estado, está aguardando apenas a comunicação oficial da Justiça para executar a prisão preventiva de Joyce Soares.

Se a prisão foi decretada e Joyce Soares não for encontrada na cidade será considerada foragida da Justiça. Caso o advogado da acusada se antecipe e apresente a cliente ao delegado, Joyce Soares, será presa e devendo ser encaminhada a Casa de Custódia de Arapiraca, Delegacia da Mulher, ou alguma unidade prisional feminina do Estado.

O caso
Dyllan Taylor Soares, foi encontrado morto no dia  21 de janeiro deste ano, na casa da mãe, localizado no bairro Planalto, em Arapiraca. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML) o garoto tinha hematomas na cabeça e no abdômen.

Os depoimentos começaram no dia em que a criança foi encontrada morta, com a mãe do menino, Joyce Souza. Ela relatou que havia saído para trabalhar e deixado o filho em casa com o padrasto, que trabalha montando aparelhagem de som. Após ser ouvida, Joyce foi liberada.

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